Queda: Ensino Médio no Amazonas tem as menores médias do Brasil
Foto Divulgação |
O Amazonas é o estado do Brasil com as menores médias do Ensino Médio em Proficiência em Língua Portuguesa e em Matemática, como mostram os dados de 2021 do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O levantamento, em geral, posiciona o Amazonas com média abaixo do índice nacional em todos as séries pesquisadas.
Em Matemática, o Amazonas ficou com 242.8 na Proficiência Média, no resultado do Ensino Médio. É o menor índice entre os estados pesquisados no Saeb, abaixo do Maranhão que ficou com 244.3.
A pesquisa é realizada a cada dois anos para avaliar a qualidade da educação ofertada nas redes de ensino e escolas públicas de todo o território nacional.
Foram aplicadas avaliações em língua portuguesa e matemática para estudantes de 5º e 9º anos do ensino fundamental e de 3ª e 4ª série do ensino médio. Os testes de Ciências da natureza e ciências humanas foram dirigidos para estudantes do 9º ano do ensino fundamental e língua portuguesa e matemática para estudantes do 2º ano do ensino fundamental.
O levantamento foi realizado no período de novembro a 10 de dezembro de 2021 com resultados finais divulgados em 16 de setembro de 2022.
O levantamento foi realizado escolas públicas e privadas das 27 unidades da Federação por meio de testes de língua portuguesa, matemática, ciências da natureza e ciências humanas para os estudantes. Foram elaborados ainda questionários para estudantes, professores, diretores e secretários municipais de Educação.
No Brasil
No Brasil, a porcentagem de crianças do 2º ano do ensino fundamental que ainda não sabem ler e escrever nem mesmo palavras isoladas (como "mesa" e "vovô") mais do que dobrou de 2019 a 2021, mostram os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Calculado a partir do desempenho de uma amostra de alunos de escolas públicas e privadas em uma prova nacional, o índice subiu de 15% para 34% nesses dois anos, justamente quando as aulas presenciais foram suspensas por causa da pandemia de Covid-19. As edições anteriores do exame ainda não contemplavam essa faixa etária.
São dados que indicam um atraso pedagógico, já que, desde 2019, a Política Nacional de Alfabetização estipula que o processo de aprendizagem da leitura e da escrita aconteça no 1º ano do ensino fundamental, quando os estudantes têm, em média, 6 anos.
Fonte: 18H
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