Substância tóxica é encontrada em lotes de ração para cachorro que matou 40 cães
Foto Divulgação |
Cerca de 40 mortes de cachorros no Brasil foram registradas após a ingestão de petiscos com suspeita de contaminação. A substância é a mesma encontrada em cervejas da Backer, que matou dez pessoas em Minas Gerais.
Segundo a análise, o monoetilenoglicol foi apontado como contaminante de propilenoglicol, substância que faz parte da produção de alimentos da indústria pet.
Diante dos resultados, o Mapa determinou que fabricantes de alimentos e mastigáveis indiquem os lotes de propilenoglicol existentes em seus estoques e seus respectivos fabricantes e importadores.
O propilenoglicol usado pela Bassar teria vindo da empresa Tecno Clean, que tem sede em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mas ela informou que não fabrica o produto, sendo apenas a distribuidora. O composto, usado no processo de fabricação de petiscos, pode ter sido contaminado com monoetilenoglicol, o que teria provocado as mortes de ao menos 40 cães, por intoxicação, no país.
Por meio de nota, a empresa afirmou que comprou o insumo da empresa A&D Química Comércio Eireli e, posteriormente, revendeu ao mercado nacional como distribuidora.
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